Modelos 3D Digitais – É hora de pensar Diferente

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   O conceito “Digital”, assim como os recursos da tecnologia da informação, entraram com tanta força na odontologia, que permitiram as diversas especialidades enxergarem suas práticas de formas diferentes. O modelo 3D digital é resultado deste novo olhar na odontologia, é produto de um novo mundo que tem sido apreciado pelos dentistas há mais de uma década.

É indiscutível o salto no avanço científico que essas inovações proporcionaram na prática odontológica. As discussões, entretanto, que geram algumas incertezas, são sobre o aspecto mercadológico deste movimento.

As diversas especialidades estão aos poucos tateando como cada uma irá atuar diante das novidades que estão surgindo. Algumas trazendo para si novas práticas e outras buscando apoio de outras especialidades que, pelo histórico, poderiam executar melhor determinadas ferramentas.

Refletindo sob a perspectiva do segmento da Radiologia Odontológica, penso que é muito importante os Centros de Radiologia e Documentação Odontológica se apropriarem da tecnologia dos Modelos 3D Digitais e tentarem, ao máximo, incorporar os serviços relativos a este novo recurso. As clínicas radiológicas não podem ser reduzidas a meras executoras de raios-x. Cada vez mais, para continuarem sendo relevantes, os centros radiológicos precisam prover mais serviço de valor agregado. Oferecendo Diagnóstico e apoio às outras especialidades, dentro das novas demandas que estão aparecendo.

Por exemplo, a ortodontia moderna, já tem outra feição. E se o segmento radiológico se trancar em seu mundo, e não olhar para a nova realidade e as novas tendências, em pouco tempo perderá relevância. Há algumas décadas, foi a Ortodontia quem provocou a ascensão dos serviços radiológicos no Brasil. Os radiologistas daquela época, tiveram a sensibilidade de enxergar oportunidade naquele movimento e obtiveram sucesso. Construíram inclusive uma cultura que concebeu uma demanda de serviços que sustentou e tem sustentado a  radiologia no Brasil.

Agora, com a entrada dos Modelos 3D Digitais (com possibilidades de recursos como setups, alinhadores, planejadores de sorriso, planejadores de cirurgia e tratamento), há uma nova chance de a radiologia trazer para si parte da demanda gerada por ele e se fortalecer como segmento de apoio das diversas especialidades que desejam desfrutar desta tecnologia.

O conceito de Modelo 3D Digital, está descortinando uma gama grande de novas oportunidades de serviços dentro da odontologia. Os centros radiológicos precisam aproveitar essas oportunidades. Para isso, é importante que os especialistas em radiologia percebam sua atuação de uma forma mais ampla.

Ao analisar a etimologia da palavra diagnóstico, pelo latim diagnosticu (dia=”através de, por meio de” + gnosticu=” conhecimento de”), podemos enxergar o conceito com um entendimento mais largo. Através do conhecimento e experiência do profissional de diagnóstico, com o seu olhar preciso e detalhista, é possível oferecer maior apoio as outras especialidades, ajudando a avaliar, planejar, e alcançar o melhor resultado para o paciente.

Para termos relevância na dinâmica de mercado odontológico daqui a 10 anos, por exemplo, é preciso “Pensar diferente” e afrontar o “status quo”. A geração atual precisa se reinventar, ressignificar sua atuação e ampliar o seu espaço no horizonte de interação odontológico.

Vem a minha memória agora a icônica campanha “Think Different” que Steve Jobs fez quando retornou a Apple em 1996. A marca estava enfraquecida, oferecendo ao mercado produtos semelhantes aos da concorrência. Sendo “mais uma”, entre as diversas empresas de tecnologia e perdendo espaço em relação a elas. Ele então, promove uma revolução na filosofia de produtos da Apple e  faz uma campanha que posiciona a marca em um lugar totalmente diferente, fazendo com que a Apple tivesse novamente uma posição especial no segmento. E, mais do que isso, transforma o mercado de tecnologia. Assista abaixo ao vídeo da campanha. (Cada imagem, cada frase neste vídeo é carregada de significado, inspira e motiva. Mas o que mais me chama atenção é a garotinha, bem no fim do vídeo, abrindo os olhos. É como se Jobs nos convidasse a abrir os nossos olhos para enxergar o mundo de forma diferente).

O nosso segmento também precisa pensar diferente, abrir os olhos e enxergar novos espaços de atuação. E fazer com que isso, promova, em alguma medida, a evolução da Odontologia, o desenvolvimento dos dentistas, um maior conforto para os pacientes e tratamentos mais eficientes.

Para concluir a ideia deste texto, vale a pena trazer uma frase da música do Lenine. Há poucos dias, ouvindo a composição “Simples assim”, a seguinte frase me chamou a atenção.

Focado no seu mundo qualquer homem Imagina muito menos do que pode verNo escuro do seu quarto ignora o céu lá fora e fica claro que ele não quer perceber” 

É necessário olhar para fora das quatro paredes do Centro Radiológico e entender que este segmento pode ser maior do que ele mesmo imagina ser.

Nos tempos atuais, para continuar sendo relevante no mercado, é necessário olhar “como o tempo está lá fora”. Não ficar trancado com seus velhos conceitos e pensamentos, imaginando que o mundo está limitado a somente o que já está posto (ao que já existe, ao que está pronto, ao que é costumeiro, ao que é hábito). Pelo contrário, há um céu lá fora, e todas as vezes que você olhar para ele, lembre-se que o infinito é uma realidade e que o mundo não está parado, ele continua a girar e se transformar.

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JIRRÉS EDMUNDO
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Citados neste texto:

Modelos 3D Digitais – É hora de pensar Diferente

CATIVAR

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Em um diálogo entre o principezinho viajante dos planetas e a sábia Raposa, é revelado o maior segredo para o sucesso das relações Humanas – CATIVAR-. Em um certo momento da narrativa o principezinho, que ainda não conhecia aquela palavra, pergunta para a raposa: O que é cativar? E a sábia Raposa responde: É algo quase sempre esquecido pelas pessoas. Significa “criar laços”… [Acesse o livro aqui. Este diálogo entre a raposa e o principezinho esta na página 36 – capitulo XXI ]

Cativar o outro é o exercício diário necessário para construir e sustentar uma relação forte e saudável.

Interessante que a raposa faz uma ótima observação, ela diz que existem centenas de milhares de raposas iguais a ela, mas quando ela cativa alguém, ela se torna única no mundo para aquela pessoa que ela cativou, e então, todas as outras raposas já não tem importância.

Muito bacana esse conhecimento que a raposa deixa para gente, e não precisamos de muito esforço para trazer essa metáfora para o nosso contexto pessoal ou profissional. Se você cativar as pessoas ao seu redor, seus amigos, parentes, clientes, (etc…) certamente você será único no mundo para eles.

Precisamos perceber o curso da vida como uma constante prática de interrelação. Vivemos em um tecido humano que se entrelaça. E se pudéssemos nos olhar de cima, como uma criança que observa um formigueiro, perceberíamos que funcionamos melhor quando trabalhamos coletivamente e descobriríamos o quanto é importante a nossa habilidade de cooperar e fazer o bem ao outro. Cativar, em última instancia, é enxergar o outro. É respeitar e valorizar o seu espaço, a sua presença, sua identidade e oferecer sempre a este “outro” o melhor de nós.

As relações humanas, sejam elas de qualquer natureza (amorosa, profissional, amizade, etc), devem ser construídas com o coração e com o conteúdo sincero, honesto e humano que possuímos dentro da gente.

Até a próxima.

Jirres Edmundo
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CATIVAR

DEPRECIAÇÃO DE EQUIPAMENTOS : UM CUSTO OCULTO

2033_bigEstou terminando um material sobre montagem de serviço de radiologia ( já tenho trabalhado nisso há algum tempo). E nesta semana, comecei a pesquisar sobre depreciação de equipamentos e o impacto que esse elemento gera no custo financeiro da clínica. E descobri que trata-se de algo realmente muito importante ao considerar a perenidade do negócio e a real percepção de lucro.

Não temos muito o costume de considerar esse elemento, e essa negligencia distorce a informação de lucro real da clínica. Por isso, decidi compartilhar uma matéria que encontrei e que revela um pouco sobre essa questão. Leia a matéria:

DEPRECIAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS: UM CUSTO OCULTO por Francisco Mauad

Saber o custo da depreciação de seus equipamentos dentro da clínica é muito importante para você compor o preço de seus serviços. Não considerá-lo pode te dá uma falsa impressão de lucro.

No conteúdo que estou preparando, você terá mais detalhes sobre esse elemento e dicas de como incluir esse custo no controle financeiro de da sua clínica. Aguarde…..

Até a próxima.

Jirres Edmundo
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DEPRECIAÇÃO DE EQUIPAMENTOS : UM CUSTO OCULTO

Você tem medo de crescer?

MEDODECRESCER

Neste fim de semana, brincando com a minha filha Duda (6 anos) fui surpreendido por uma frase que ela disse. No meio da brincadeira ela falou: “Papai, eu não quero crescer, quero viver brincando a minha vida toda. ” (hehehe)

Esse comentário dela rendeu uma boa conversa enquanto brincávamos e, além de ir revelando para ela como é a trajetória natural das coisas, fui fazendo outras perguntas para entender qual era a visão dela sobre a vida. Enquanto ela ia falando, eu comecei a lembrar também dos meus pensamentos de quando era criança.

Essa reflexão me fez pensar que em geral, em diversas esferas da nossa vida, temos medo de crescer. Temos medo porque crescer é deixar algo que já estamos acostumados (acomodados) e partir para o novo, é ter que encarar um novo mundo, encarar situações diferentes e lidar com mudanças. Crescer é ter que deixar os velhos hábitos, as roupas que tanto gostávamos de usar (afinal, elas não cabem mais).

Se conduzirmos este raciocínio para o espaço de nossa vida profissional e dos negócios, não será muito diferente. Crescer nesta área da vida também gerar desconforto, porque para crescer, você vai ter que assumir novos desafios, vai ter que aprender coisas novas, assumir novas rotinas, vai ter que deixar velhos hábitos, “velhas roupas que não te servem mais”. Como dizia Belchior:

“No presente a mente, o corpo é diferente E o passado é uma roupa que não nos serve mais”

Talvez o maior desconforto para esse fenômeno do crescimento é o fato de termos que fazer escolhas. No roteiro de nossa existência, as escolhas são a marca que precedem e acompanham o crescimento. Ou seja, crescer significa ter que tomar decisões, ter que ser o autor de sua própria vida. Ao mesmo tempo, as escolhas que fazemos definem se iremos crescer ou não. O problema é que escolher é um processo que incomoda a gente psicologicamente, porque ele sempre implica em uma perda; toda vez que eu escolho por algum caminho, impreterivelmente, estou negando ou perdendo outro. E isso cria um desconforto gigantesco em nós. Talvez, seja esse um dos grandes motivos que nos amedronta crescer. E o pior é que cada vez que crescemos mais, maior ou mais sérias serão as nossas escolhas.

A grande questão, entretanto, é que CRESCER VALE A PENA. Crescer incomoda, gera medo, mas a dor do crescimento não se compara ao que ele proporciona. Porque depois que passamos pela fase do medo, do desconforto e da dor, o sentimento de REALIZAÇÃO, de conquista, de atingir um novo patamar em nossas vidas, é muito gostoso. Esse sentimento é o combustível para continuarmos vivendo.

Imagina como seria chata a vida se tudo fosse sempre igual, sem desafios, sem mudanças. Imagina se minha filha ficasse presa na infância à vida toda e não pudesse viver todas as outras experiências que a vida irá poder lhe proporcionar? CRESCER faz parte da vida, é preciso ter coragem para viver, para crescer. É preciso enfrentar o medo. Charles Chaplin foi feliz em dizer

“A vida é maravilhosa se não se tem medo dela.”

Não fuja dos novos desafios, enfrente o novo, saia do lugar comum, não perca as oportunidades de CRESCER. Permita-se ousar. No que diz respeito a sua vida profissional, faça isso não apenas motivado a obter maiores ganhos financeiros e sim como uma oportunidade de viver novas experiências. Isso será muito rico para sua vida. Viva novas experiências, não se prenda ao lago das águas paradas do comodismo. Lance-se no rio da vida e deixe que cada curva inédita da trajetória deste rio, faça de você alguém MAIOR, que se permitiu crescer e construir algo especial.

Há pessoas que por medo de mudar, medo de sair do seu status quo, medo de perder, NUNCA GANHAM. Preferem se manter pequenos, porque assim não precisam se mexer muito, dá menos trabalho. Benjamin Disraeli deixou um pensamento grandioso de como precisamos enxergar a vida:

“A vida é muito curta para ser pequena.”

É preciso enfrentar a realidade de que : Crescer dói. Todavia, gosto de lembrar da música da banda dos Selvagens à procura de Lei, que diz:

“Crescer dói
Mas essa foi a história de todos os heróis”

É isso aí pessoal…. Antes de me despedir, quero te pedir um favor: Estou fazendo uma pesquisa para saber quais são as principais dificuldades que  o empresário da radiologia odontológica enfrenta para fazer crescer sua clínica. Será que você pode cooperar com esta pesquisa? É rapidinho, são apenas 3 perguntas. Responda clicando aqui.

Muito obrigado! Um braços e até a próxima!

Jirres Edmundo
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Você tem medo de crescer?

A Odontologia no contexto de Mercado

megaphone-50092_640Acabei de ler a matéria do jornal O Globo que revela o cenário da saúde bucal do Brasileiro – Leia a Matéria aqui –.  Quando li o dado que diz que 55,6% do país não procurou por dentista no último ano (este foi 1 dos diversos dados que mostram como a consciência de saúde bucal é  pequena entre os brasileiros); na mesma hora,  lembrei de outra matéria que havia lido há algum tempo, sobre o hábito dos brasileiros em frequentar os shoppings (habito este criado após o boom do consumo com o aumento da renda no Brasil). A matéria traz o seguinte dado: 2 em cada 3 brasileiro (65%) vão ao shopping pelo menos 1 vez por semana. Opa… Mas qual seria a relação entre essas 2 matérias? Continue lendo o texto e julgue se faz sentido o raciocínio que me ocorreu.

Bem, antes de discorrer sobre este raciocínio que acabou me motivando a escrever este post, gostaria de lembrar que a matéria do jornal O Globo, apresenta os fatos do ponto de vista social e deve ser observado por este lado também. A questão da negligência do governo em cuidar da nossa saúde (não obstante as altas taxas de impostos que pagamos) merece nossa indignação e crítica. Inclusive quando percebemos que a maior parte da população tem grande desinformação em relação a questão da sua saúde bucal (essa culpa é do governo e da classe odontológica, mais à frente você vai entender porque). E ainda, quando vemos que 75% dos atendimentos de saúde bucal acontecem na rede privada, acende um alerta de que algo está errado em nossas políticas publicas para saúde.

Posto isso, gostaria de pedir sua licença para explorar essa informação sobre a saúde bucal dos brasileiros de outra forma. Quero usar essas 2 matérias e os seus dados para exercitar um raciocínio de cunho mais econômico e mercadológico. Vamos lá…

Já há algum tempo penso sobre os motivos pelos quais a odontologia não é tão prospera (pelo menos para a maioria) como poderia e deveria ser; e porque ela não é tão valorizada por parte dos brasileiros. E claro, pensei em diversos fatores como causa. Mas há um fator que, em minha opinião, é muito importante e ele se apresenta com maior relevância quando olhamos para a prática da odontologia em um contexto de mercado.

Vivemos em sociedade e este viver inclui a dimensão econômica; sendo assim, todos somos, como dizem os economistas, “agentes econômicos” e potenciais consumidores. Desta forma, todos outros agentes ao nosso redor (empresas e indivíduos que oferecem serviços e produtos) trabalham em prol de direcionar o fluxo de nossas rendas para eles. Isso faz parte da dinâmica econômica.

Trazendo para nossa realidade, o fenômeno que estou buscando ilustrar com o confronto destas 2 matérias é que, você dentista, que exerce sua profissão e obviamente precisa ser remunerado por ela, concorre com um gigantesco mundo de possibilidades de consumo que existe diante deste “possível paciente/cliente”.

O seu “possível paciente”, é um consumidor, e na hora de gastar o dinheiro dele, ele lança mão de seus critérios de preferencias, porque o bolso dele é um só. E pelo que conseguimos perceber, aqui no Brasil, a saúde bucal, não tem tido um posicionamento relevante na lista do que é mais importante para os brasileiros..

Essa situação onde este individuo não tem informação e instrução o suficiente (vide os dados da matéria) para atribuir valor aos critérios de sua saúde bucal, preferindo muitas vezes toda e qualquer possibilidade de consumo, prejudica a ele, porque sem a orientação adequada ele negligencia sua própria saúde. E estabelece um cenário difícil para o profissional que milita nesta função. Desta forma, sob o viés mercadológico, se quase 60% dos brasileiros não atribuem valor a aquilo que é objeto do oficio e renda para determinada profissão, no caso o dentista, a situação da odontologia fica realmente em dificuldades.

É claro que não estou tratando aqui de parte da população que mal tem o mínimo para viver. Estou me referindo a uma parte significativa de brasileiros que, com o aumento de renda na primeira década dos anos 2000, obteve maior poder de consumo. Mas que, por falta de informação e estimulo, muitas vezes, prefere comprometer sua renda com a compra de um novo celular, ou uma nova televisão, no lugar de investir em sua saúde. (Também não quero construir juízo de valor negativo para essas pessoas, porque elas são, muitas vezes, apenas reféns da lógica do jogo).

Muito bem. Eu dei essa volta toda, quis te posicionar sobre o contexto da dinâmica de mercado e usei o exemplo das 2 matérias para você compreender melhor o fator que quis abordar neste texto como importante no processo de valorização da odontologia e conscientização da população sobre sua saúde bucal. Sendo assim, apresento o que imagino ser fundamental para a melhor percepção da odontologia no Brasil:

O Dentista precisa se comunicar melhor, a Odontologia precisa se apropriar dos instrumentos de comunicação e MKT para conscientizar a população sobre a importância da saúde bucal e o valor que o dentista tem para ela.

Do ponto de vista social, a presença do Dentista nas mídias impressas, radio, tv, ou qualquer meio de comunicação (propaganda ou não), vai construir um ambiente de informação e de estimulo para população cuidar mais da saúde de seu sorriso. Se você parar para observar, a classe médica se apropria muito mais dos meios de comunicação. Não é raro termos a presença de médicos de diversas especialidades em programas de TV ou de rádio, ou em matérias de revista e jornal. Eles usam melhor os meios de comunicação de modo a conscientizar a população e gerar valor para a classe deles.

Do ponto de vista mercadológico, a classe odontológica precisa parar de competir entre sí, dentista contra dentista. É preciso entender que entre a classe é preciso unir forças para fortalecer ainda mais a odontologia, só assim será possível mudar este cenário.  Tenho visto parte dos dentistas disputando de forma desleal os pacientes. Esta prática não ética e muito menos a mais inteligente:

  • Primeiro, porque este dentista poderia estar gastando suas forças (e recursos) para informar e estimular melhor a parte da população (quase 60%) que por desinformação não enxerga valor em cuidar da sua saúde e do seu sorriso. Não te parece mais razoável aumentar a demanda de 40% para 100% em vez de ficar disputando somente em cima dos 40%?
  • O segundo motivo é a pratica equivocada do preço. De uma vez por todas o dentista tem que saber gerar valor para o seu ofício. Porque ele é realmente importante na sustentação do pilar da saúde e expectativa de vida da sociedade.
  • O terceiro motivo é que a disputa deve ser com os atores externos à odontologia, ou seja, a classe tem que se unir e  construir um ambiente de informação e conscientização sobre a importância da saúde bucal e do profissional da odontologia. Somente assim os pacientes que são ao mesmo tempo consumidores no espaço econômico estabelecerão preferência ao que de fato importa, sua saúde.

Se o dentista não se apropriar dos meios de comunicação e MKT, os outros agentes econômicos (Empresas de eletrônicos, de moveis, entretenimento, etc, etc) irão fazê-lo. E assim, atrair para eles o fluxo da prosperidade. Não quero levantar aqui uma discussão sobre a conduta destas empresas, não é o caso, o fato é que na dinâmica do mercado, elas estão no papel delas e já entenderam as regras do jogo. Mas, em minha opinião, ter saúde é mais importante do que ter um celular novo. E se os dentistas não se atentarem para isso, continuaremos tendo uma grande população de desdentados com sérios problemas de saúde e de autoestima assistindo  novela em televisões de última geração.

Gostaria de ouvir sua opinião sobre a odontologia no Brasil. Por favor, acesse este link e responda a 2 perguntas. Muito obrigado. 

Jirres Edmundo
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A Odontologia no contexto de Mercado

Tenho uma clínica de Radiologia Digital 2D. Vale a pena investir em Tomografia Cone-Beam ?

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Essa é uma questão que já tirou o sono de diversos radiologistas e ainda esquenta a cabeça de muitos outros por este Brasil a fora. O dilema é muito claro: Trata-se de um investimento alto, e por isso, muitos radiologistas acabam tendo o receio em darem este passo para a tão almejada  3° dimensão.

Os benefícios que este padrão de diagnóstico tem a oferecer são inegáveis, isso ninguém discute. O ponto da dúvida, no entanto, está na esfera mercadológica e financeira. Sendo assim, permitam-me oferecer os meus “pitacos” sobre como vejo essa questão na radiologia brasileira.

Antes de começar a mostrar os pontos que me levam a pensar na importância deste investimento para as clínicas de radiologia, quero lembrar que sou, antes de qualquer coisa, contrário a qualquer tipo de investimento ou projeto empreendedor sem o mínimo de estudo de mercado ou viabilidade de negócio. Por isso, inclusive, criei a ferramenta de estudo de viabilidade para investimentos em radiologia. Trata-se de uma planilha em Excel e o uso dela é gratuito. Fique a vontade para fazer o download aqui.

A falta de disposição do radiologista/empreendedor em estudar o mercado e a viabilidade dos investimentos antes de iniciar seus projetos, faz com que ele, muitas vezes, invista o seu dinheiro em projetos fadados ao insucesso. Mas faz também com que ele perca inúmeras possibilidades de investimentos rentáveis. O investimento em expansão da sua clinica com a tomografia cone-beam é um bom exemplo deste segundo caso.

Atualmente há um numero grande de clínicas de radiologia odontológica que já adotaram o conceito digital mas ainda não incorporaram ao seu portfólio o padrão 3D de diagnóstico. E dentro deste universo, certamente existe um numero gigantesco de clínicas que já deveriam tê-lo feito. Então você me pergunta: Por que deveriam ter feito?

E eu lhe respondo: Porque é totalmente viável economicamente (1), porque isso vai produzir uma grande evolução na odontologia da região onde for realizada (2) e, sobretudo, no contexto atual é impossível desviar dos recentes progressos que o diagnóstico odontológico vem passando (3). 

(1)Viável Economicamente: Eu costumo fazer uma comparação muito boba (me perdoem pela simplicidade da comparação), mas vale para ilustrar a questão. Imagina que você monte uma padaria, alugue o espaço, contrate funcionários, pague água, luz, impostos, etc… Ok. Você vende apenas pão nesta padaria. E com o seu saboroso pãozinho você fatura R$ 10.000,00 por mês. Tendo uma despesa de R$ 7.000,00 com toda essa estrutura. Mmmm… Muito bom!! Aí você acorda um belo dia e pensa: Peraí.. quem compra pão, compra leite também. Então você decide incluir leite em seu portfólio de venda de produtos em sua padoca. O que isso significa?…A estrutura continua lá, R$ 7.000,00 para mantê-la (funcionários, água, luz, impostos, etc), ela é necessária para o negócio rodar. Mas ter incluído o leite te permitiu aumentar o seu faturamento de R$ 10.000,00, para R$ 15.000,00. Imagina que você tem um gasto com a compra do leite de R$ 3.000,00. Perfeito!! Incluir o leite aumentou o seu ganho em mais  R$ 2.000,00. O seu ganho que era R$ 3.000,00 pulou  para R$ 5.000,00. Sem grandes esforços.

Entenderam a ilustração? No bom minerês (dialeto que inclusive domino muito bem), essas clinicas que já possuem o serviço de 2D digital, estão com “a faca e o queijo na mão”.

(2)Sobre a questão da evolução da odontologia: A tomografia cone-bem potencializou em grande escala a capacidade diagnóstica. Investir, Disponibilizar e informar os dentistas de sua região sobre benefícios desta tecnologia produzirá um enorme ganho para a saúde dos pacientes. Existe uma enorme demanda reprimida. Essa demanda é composta pelos dentistas que precisam receber de você as informações adequadas para começarem a entender as vantagens da tomografia e solicitar este tipo de exame para seus pacientes.

(3)Contexto do progresso Diagnóstico: Para a maioria das clínicas que oferecem serviço de radiologia, o investimento nesta tecnologia é só uma questão de tempo. Para algumas esse tempo é agora, para outras, por uma questão de viabilidade, é melhor que seja feita um pouco mais pra frente. Mas é imperativo o investimento neste padrão de diagnóstico. Entender que essa evolução vai fazer parte da historia do seu negócio, deve te fazer pensar melhor qual deve ser o tempo para isso acontecer.

Custo de Oportunidade

Aprendi que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu. William Shakespeare

Gosto também de analisar essa questão pelo conceito de Custo de Oportunidade. É fácil entender que a renúncia por uma oportunidade de negócio, gera um custo. Este custo, no caso, seria a ausência dos benefícios que a adição deste serviço traria para sua clinica. Até mesmo o custo de ver um terceiro aproveitando desta oportunidade e subtraindo de você todos os benefícios que poderiam ter sido gerados para sua clínica. Renunciar esta oportunidade quando ela é viável, é pagar caro não apenas com o que se perde diretamente e sim com o mundo de benefícios e projeções que sua clinica teria ao adotar este padrão de diagnóstico.

Para finalizar esse raciocínio, insisto, não tenha medo, OUSE. O investimento realmente é alto, mas é preciso ver sob o viés da viabilidade economica. Analise o mercado, faça o estudo de viabilidade, pergunte aos seus colegas que já precisaram tomar essa decisão. Se o cenário for positivo, proporcione mais este avanço para sua clinica, para o mercado onde você atua.

A pessoa que chega mais longe é geralmente aquela que está disposta a fazer e ousar. O barco seguro nunca vai muito longe da margemDale Carnegie

Em breve vou postar um estudo que estou terminando sobre os pontos que devem ser observados para este tipo de investimento. Isso pode lhe ajudar um pouco mais no processo de decisão.

Se você vinha pensando nisso, e tem dúvidas se deve ou não fazer esse investimento agora, sugiro que comesse fazendo um estudo de viabilidade. Baixe ele aqui.

Se precisar de ajuda, fico a disposição.

Jirres Edmundo
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Tenho uma clínica de Radiologia Digital 2D. Vale a pena investir em Tomografia Cone-Beam ?

Fique alerta!! Em 3 meses, irá abrir uma clínica concorrente bem perto de você

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Imagine se você tivesse acordado hoje com a notícia de que em breve estaria sendo aberto mais um serviço de radiologia perto da sua clínica!

Pois é… por mais desconfortável que seja essa situação, é preciso estar preparado para ela. Porque o mercado é livre e do dia para noite pode surgir um novo serviço de radiologia  na região onde você atua. E não tem como prever que dia isso poderá acontecer ou qual será a postura do novo concorrente.  Se for alguém com bom senso e que atue de modo a somar, fortalecendo ainda mais a odontologia e a prática deste serviço na região, ótimo! (inclui no critério de bom senso a pessoa abrir um serviço em um espaço que comporte a atuação de mais uma clinica, é claro.) Neste caso, por incrível que pareça, uma atuação sadia, irá trazer benefícios para todos. Mas, pode ocorrer também que, quem monte, não tenha esse perfil, não tenha nenhum preparo de gestão e estabeleça uma relação de concorrência desleal e desonesta. E aí… o que fazer?

A verdade é que para estar preparado para uma circunstância como esta, você precisa cuidar da sua clinica e dos seus clientes todos os dias (começando hoje) como se soubesse que em pouco tempo entrará na sua região um concorrente com o segundo perfil que citei (perfil desleal).

Presenciei esse tipo de situação em diversas clínicas e elas não estavam preparadas para este momento. É até natural, somos sempre inclinados a nos mantermos no  status quo. O raciocínio muitas vezes é o mesmo, “não vale a pena investir mais, pois os dentistas/pacientes  não valorizam, o meu faturamento vai continuar o mesmo”.

Observando a recorrência desta situação e com um pouco de senso analítico, juntei algumas práticas que talvez possam ser interessantes para se precaver:

Estar sempre à frente com Inovações: Manter uma postura de vanguarda, certamente você estará à frente de qualquer concorrência que eventualmente vier a se estabelecer. Porque obviamente você sempre terá a disposição o que há de melhor em tecnologia para oferecer aos seus clientes e assim irá construir maior prestígio da sua clinica diante de seus clientes.

Manter os custos da sua clinica enxutos: Geralmente, com o passar do tempo, a gestão da clinica vai ficando mais frouxa. E acontece desperdício de dinheiro. O legal é sempre manter  as contas da empresa muito bem ajustadas. Para obter maior lucro. E ai sim, usar este lucro para os tempos de vacas magras e/ou investir em coisas que promoverão um melhor desempenho da clinica.

Ser referência  na qualidade do serviço e atendimento do mercado: Acorde todos os dias com esse objetivo. Use todo o seu conhecimento e recursos para diariamente aperfeiçoar o seu atendimento e gerar o melhor serviço. Não permita que o mosquito da acomodação te pique.

Qualifique sua equipe: Gaste tempo e dinheiro para manter sua equipe super afiada. Não se esqueça de que o segredo do negócio está nas pessoas e na qualidade do serviço que elas conseguem exercer. Para isso, invista em treinamentos, em qualificação de sua equipe. Ofereça livros ou conteúdo que possam ajudar no desenvolvimento profissional deles. Motive-os a participarem de cursos ou palestras que os permita crescer em conhecimento. Se possível, crie metas para a equipe e se eles baterem as metas, a clínica subsidia o curso, a palestra, o que for.

Invista em você:  E por fim, não se esqueça; na odontologia em geral, o responsável técnico muitas vezes é a referência do negócio. Você precisa ser bom. Precisa ser a referência em conhecimento na prática do diagnóstico em sua região. Para tanto, você pecisa investir em seus conhecimentos.  Sempre que possível, atualize os seus conhecimentos. Não deixe de participar dos congressos, faça os cursos necessários ao desenvolvimento de sua prática diagnóstica e crie uma busca continua de aperfeiçoamento de seu currículo.

Bem.. por hoje é isso ai pessoal. Grande abraço

Jirres Edmundo
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Fique alerta!! Em 3 meses, irá abrir uma clínica concorrente bem perto de você

Acompanhar as tendências tecnológicas é uma importante característica do radiologista de hoje

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Toda a evolução tecnológica, assim como toda a nova cultura que envolve o digital, as novas técnicas de exame, a internet e toda mobilidade, transformaram a rotina do dentista/radiologista e isso tem mudado drasticamente o seu modelos de negócio; e ele (radiologista) se vê a todo instante tendo que reconfigurar sua relação com o seu trabalho e com o seu cliente (o dentista ou paciente).

O papel da tecnologia da informação em um serviço de Radiologia Odontológica se tornou fundamental. Ela é a base que sustenta todo o fluxo de serviços. E, cada vez mais, o radiologista (e sua equipe) que domina bem esses recursos, consegue obter maior qualidade,eficiência e produtividade em seu trabalho diário.

Em um primeiro momento, é natural que se tenha certo incomodo em se render a essa ditadura da frenética evolução tecnológica. Onde a cada momento há um produto novo ou um conceito novo a se debruçar. Mas é preciso entender que isso, é claro, não se limita ao nosso mercado, isso é um fenômeno social (haja vista a corrida maluca da evolução dos celulares, ou dos televisores). Todos nós estamos imersos nessa contemporânea dinâmica social. E, (felizmente ou infelizmente) é este movimento que rege a economia. Sendo assim, é preciso sim ficar de olho nas novas tendências e acompanhar as inovações tecnológicas. Porque em um cochilo, as coisas mudam e você e sua clínica podem ficar para trás.

O lado bom de tudo isso é que, toda inovação, para se justificar, traz consigo muitos benefícios – reduz custos, reduz prazos, melhora o jeito de fazer, torna o fluxos de trabalho mais eficientes e  potencializa o desempenho das clínicas.

Por isso, fique sempre de olho nas novidades tecnológicas, use sua experiência para entender qual,de fato, irá representar um diferencial para você e sua clinica. Monitore as tendências tecnológicas e entenda as oportunidades que podem trazer esses novos produtos e serviços.

Jirres Edmundo
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Acompanhar as tendências tecnológicas é uma importante característica do radiologista de hoje