O trabalho – Marcos Cavalcanti

O trabalho na sociedade do conhecimento. Trata-se de uma nova sociedade? Que valor a criatividade, e o pensamento têm nesta sociedade? Podemos falar de novos modelos de negócio, novas formas de criar e se apropriar de valor, em resumo, uma nova forma de se trabalhar?

Assista o video neste link: http://www.cpflcultura.com.br/2010/07/21/o-trabalho-marcos-cavalcanti-2/

Abraço

Jirres Edmundo
(11) 4063-2778 | (16) 99617.3597
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O trabalho – Marcos Cavalcanti

Como os nossos pais

Fico espantado, ao observar em nosso modo de viver, como somos repetidores de coisas. Parece-me que todo processo de construção de nosso pensamento e comportamento é orientado a reproduzir o que já está posto.

Vivemos em um contexto social e, desta forma, somos conduzidos por uma cultura pré-estabelecida. Nadamos no fluxo dos pensamentos daqueles que estiveram aqui antes da gente e ficamos presos aos limites deste “LAGO”. Até possuímos a liberdade de nadar para qualquer lugar, podemos também mudar a modalidade do nado; mas as águas que estamos imersos, ainda são as mesmas.  Vivemos presos em águas paradas.

Um exemplo clássico disso é a própria construção da ciência e conhecimento, a metodologia é de buscar princípios anteriores. O modelo de uma tese é sempre de se referenciar no que já está posto. É como se fosse uma corrida com bastão: o atleta passa o bastão para o próximo e assim sucessivamente.

Este modelo está impregnado em nosso comportamento social, somos seguidores das correntes de pensamentos que se movimentam. Repetimos sempre o que as pessoas estão fazendo. Observe a moda: buscamos sempre vestir, fazer, ouvir, falar, ler, etc o que as outras pessoas estão vestindo, fazendo, ouvindo, falando, lendo, etc.

Por isso me veio este questionamento: Precisamos mesmo ser papagaios de nós mesmos?

Onde está o lugar do novo em uma sociedade ensinada a repetir? Somos reprimidos pelo medo de ser ou fazer diferente? Qual deve ser o caminho para reivindicarmos nossa liberdade de pensamentos e o direito a nossa individualidade, a nossa singularidade?

Parece-me que o mundo moderno – com sua fama de globalizado e democrático – é na verdade mais totalitarista do que os antigos sistemas ditatoriais? O que fizeram com o livre-arbítrio estabelecido por Deus?  A diferença é que o totalitarismo de antes fazia uso de armas e força bruta e o de hoje usa a força da ideologia, cria os contextos que nos aliena e nos transforma em robôs.

A ideia deste texto é fazer você raciocinar sobre o obvio e desenvolver uma critica sobre este modelo que criamos para nós. Se condicionarmos nossas mentes a uma nova esfera de raciocínio, estaremos produzindo um ambiente de criatividade fantástico. A idéia é essa, precisamos criar uma ruptura nas coisas que já há tempos foram convencionadas pelos nossos anteriores.

Como os nossos pais, composição de Belchior que ganhou o Brasil na voz de Elis, traz esse grito de mudança. “Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais.” Esse trecho mostra a essência de nosso modo de viver. Fazemos muitas coisas, mas sempre fazemos o mesmo, temos medo de sermos diferentes.

A gerações passadas foram importantes em suas épocas, e agradecemos todo legado que deixaram. Mas Deus nos deu a criatividade e a inteligência para cada vez mais nos aperfeiçoarmos e sermos melhores.

Precisamos, nesta geração (onde nunca foi tão fácil nos comunicarmos e espalharmos nossas idéias), sermos mais criativos, mais inovadores, mais colaborativos, mais multiplicadores. E se tivermos que ser repetidores de algo, que seja sempre das coisas boas, mas não somente repetir, e sim  multiplicar. Sim… repetir e multiplicar a ética, a honra, a lealdade, a honestidade, o respeito, a tolerância, o amor e o SORRISO.

Nos podemos mudar o mundo lá fora, mas para isso, precisamos mudar o mundo aqui dentro de nós. Transforme sua mente e mude!!

Até a próxima…

Jirres Edmundo
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Como os nossos pais

Senhoras e Senhores: O Preço

Olá Pessoal !!

Acabo de receber um comentário muito interessante e pertinente em um dos meus textos deste BLOG. Escrevi este post há cerca de um  mês e nele  tratei do assunto do uso da precificação como única ferramenta de diferenciação.

Engraçado … acabei de perceber que ele  é o POST mais lido deste BLOG; vi (através das ferramentas do wordpress) que é o texto mais indicado pelos leitores. Talvez seja porque ele aponta de forma direta a principal deficiencia de nosso segmento.

Por isso, tomo a liberdade de dar publicidade às palavras do Dr Leonardo, porque creio que cada vez mais precisamos mudar essa cultura e gerarmos um ambiente mais saudável e maduro de “competição”. Abaixo apresento o seu comentário, grifei a parte que ele faz o convite a ação de mudança.

É muito importante informações como estas, pois quem trabalha com preços muito baixos, acaba colhendo inumeras vezes o amargor do insucesso financeiro, pois os custos são muito altos.
Vamos iniciar uma campanha pela luta da concorrência através da criatividade, qualidade de exames e transpiração profissional com preços justos, que com isso as clinicas radiologicas terão seus lucros aumentados.   Leonardo Bertolassi

Obrigado pela visita ao BLOG Dr Leonardo e muito mais por suas idéias!!

Acesse o Texto clique aqui.

Abraço Pessoal e até a próxima,

Jirres Edmundo
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Senhoras e Senhores: O Preço

Poema da Ética

SÓ DE SACANAGEM

Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à prova?

Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: “Não roubarás”, “Devolva o lápis do coleguinha”, “Esse apontador não é seu, minha filha”. Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.

Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: “Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba” e vou dizer: “Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.”

Dirão: “É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”. Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal. Eu repito, ouviram? Imortal! Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final!

Elisa Lucinda (Vitória, Espírito Santo; 2 de fevereiro de 1958) é uma poeta, escritora, jornalista e atriz brasileira.

Ed
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Poema da Ética