Abrindo o mercado de tomografia em sua região

Com a entrada de novas marcas de equipamentos panorâmico e tomográficos no segmento de radiologia odontológica, houve uma abertura do leque de opções, conseqüentemente, uma considerável queda nos preços destes aparelhos, tornando cada vez mais acessível esta nova geração de tecnologia.

O conceito de equipamentos combinado – ou seja, que executam no mesmo aparelho os exames de radiografia panorâmica, telerradiografia e a tomografia pelo modelo de escaneamento cone-beam – caiu no gosto dos radiologistas.

Por  apresentar um custo-beneficio bem mais atraente do que o tradicional arranjo – aparelho panorâmico digital e tomógrafo dedicado-,  este conceito já conquistou o mercado e atualmente compõe a maior parte das clinicas no Brasil.

Todavia, o que é importante ressaltar é que: somente o investimento nestas novas tecnologias não é, de forma alguma, certeza do sucesso.  Se bem planejado e com uma estratégia de mkt forte por trás, tornar-se-á o fundamento para uma nova era de sucesso e modernização do mercado de atuação.

O que acontece, muitas vezes, é que o radiologista faz o investimento no aparelho e imagina que o dentista, só por saber da nova tecnologia disponível, irá enviar os pacientes para ele. Esse erro é bem comum, e por vezes tem feito muito radiologista frustrado com o novo investimento.

“Tudo aquilo que o homem desconhece, não existe pra ele. Por isso o universo de cada um, se resume no tamanho de seu saber.” Albert Einstein


Para qualquer área de atuação, quando você tem um produto novo, ou serviço novo, é necessário criar mercado para esse produto/serviço. Criar mercado é sair a campo vendendo a ideia, levando informação e estimulando os clientes a compreenderem as vantagens que eles terão em começar a consumir aquele novo produto/serviço.

Até mesmo muitos radiologistas não estão acostumados ao uso das novas ferramentas digitais, muitos ainda estão buscando conhecimento sobre o uso da imagens 3D e suas novas técnicas; imagine então o dentista que está mais distante disso.

Por isso, é fundamental esta clinica que investiu em uma nova tecnologia, entender que tão ou mais importante do que a nova aquisição é torna o dentista informado e apto a consumir este novo serviço da clinica. Quanto melhor preparado e instruído ele estiver para usar estes recursos, mais apto e desejoso estará para consumí-lo.

Na prática, reúna os dentistas e faça algumas palestras, mostre as vantagens no uso destes novos recursos. Não crie resistência, ofereça alguns exames sem custo para eles conhecerem. Visite os principais dentistas, gaste tempo ensinando-os a trabalhar com estas novidades. Promova grupos de estudos de casos, convide para estes grupos de estudo, não somente os dentistas que já mandam sempre os pacientes para você, convide aqueles que nunca enviaram pacientes também. Isso com certeza irá motivá-los a consumir o novo serviço.

Inclusive, aproveite este momento para promover uma reaproximação com os dentistas que andavam meio distantes de você. Tente enxergar o investimento no equipamento e toda a novidade como um meio, não como um fim. A oportunidade de introduzir algo novo no mercado, é na verdade um pretexto para você construir novas conexões com os dentistas da região que você atua. É através desta situação nova que você poderá estabelecer um novo patamar de relacionamento com o seu mercado. Se você for o fornecedor e o professor deles para essa nova linguagem de diagnóstico 3D, você obterá maior prestigio e credibilidade e certamente isso se converterá em mais pacientes sendo indicados para o seu centro radiológico. Você cria então uma maior demanda e um novo patamar de satisfação.

Até a próxima,
Jirres Edmundo (11) 4063-2778 | (16) 99617.3597
edmundo@radiologiaeinovacao.com.br 

Aproveite para ler o texto: TENHO UMA CLÍNICA DE RADIOLOGIA DIGITAL 2D. VALE A PENA INVESTIR EM TOMOGRAFIA CONE-BEAM ?

Abrindo o mercado de tomografia em sua região

3 comentários sobre “Abrindo o mercado de tomografia em sua região

    1. Gabriela disse:

      Gostei muito do artigo sobre os novos aparelhos digitais, mas a pergunta que fica é: Como sobreviver com o aparelho antigo (analógico) se ainda não dá para investir no novo (digital)?

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